Péricles Druck sem reservas

Há exatos 82 anos, quando nascia em março de 1941, Péricles de Freitas Druck, sua mãe Elida fez uma profecia, “o século de Péricles vai se repetir”, que nunca esteve tão perto de ser comprovada

Aliás, já se confirmou, não apenas por faltar apenas 18 anos para os cem, mas porque como um predestinado, fez nesse tempo de vida mais do que a maioria dos homens faria. Péricles é ícone. Com seus feitos extraordinários, contribuiu para o desenvolvimento aqui e no exterior e propiciou o crescimento de regiões e pessoas. Adapta-se facilmente a qualquer situação e não desiste nunca. Filho de professores, valoriza o estudo e a preparação profissional, e traz consigo muita determinação, ousadia e garra.

A história de Péricles de Freitas Druck daria um filme. E vai dar. Sua esposa Marili Réquia Druck está preparando para o segundo semestre o lançamento do documentário e de um livro do homem que fundou o Grupo Habitasul, em Porto Alegre, com potente atuação no mercado imobiliário e hoteleiro. Ele foi timoneiro de projetos como o Hotel Laje de Pedra, em Canela – vendido em 2021 e hoje com a bandeira da luxuosa rede alemã Kempinski. Foi dele também o “toque de Midas” em Jurerê Internacional, impulsionando a expansão daquela região de Santa Catarina. Jurerê Internacional foi matéria do Jornal The New York Times. Fora do Brasil, Péricles navegou para outros continentes levando seu “conceito” na bagagem, desembarcou na América Central, mais precisamente na Costa Rica, um pequeno país paradisíaco, ladeado pelo mar do Caribe, fazendo divisa com Nicarágua e Panamá.

No setor industrial, o grupo tem a Celulose Irani, fabricante de papel e celulose, considerada uma das maiores empresas de celulose do Brasil. Na vida pessoal, Péricles também é muito bem sucedido. Está feliz com sua bela e amada esposa Marili Réquia Druck.

Considerado um grande visionário, obstinado e determinado como poucos, encanta pela sua simplicidade elegante, própria dos grandes homens. Esses são apenas alguns dos predicados desse professor de língua portuguesa, jornalista, advogado e empresário que não costuma aparecer muito na mídia. Se você der um Google em seu nome, vai descobrir que há dois anos figurou na Forbes como um dos 40 bilionários do ano de 2021, entre as maiores fortunas do país. Péricles e família estavam na 253ª posição do ranking, com patrimônio estimado em R$ 1,4 bilhão.

À medida que mais nos inteiramos de seus feitos, mais nos impressionamos com seu arrojo, com sua visão de lince, por exemplo, há mais de 40 anos, quando projetou e implementou Jurerê Internacional, com características tão inovadoras que ainda hoje repercutem.  Além do sistema de fiação subterrânea, o sistema próprio de tratamento de água e esgoto é avançado nos dias atuais, servindo de modelo para outras localidades. Jurerê Internacional é pioneira no uso do sistema de coleta de esgotos a vácuo no Brasil, os efluentes não são lançados ao mar e o lixo orgânico é encaminhado para uma usina de compostagem localizada dentro do próprio empreendimento, posteriormente utilizado para adubo nos jardins e áreas verdes.

Afora seu trânsito empresarial, Péricles também se notabilizou como amigo da arte e da cultura, principalmente a gaúcha. Incentivou e premiou produções literárias, musicais e de artes cênicas. Ele não somente estimulou as pessoas em suas organizações empresariais, como também sempre buscou o crescimento da comunidade, como um todo.

Recentemente, ele e a esposa, a empresária e advogada Marili Réquia Druck, receberam a GENTE QUE FAZ na casa onde moram, em um condomínio no bairro Três Figueiras, em Porto Alegre. E Péricles se mostrou na intimidade, baforando um Cohiba Robusto e degustando uma taça de vinho – dois de seus prazeres cotidianos.

Ao longo de três horas de conversa, nosso entrevistado cantou, declamou, fez citações, falou sobre alegrias e dissabores da vida, caminhou pelo jardim, brincou com a Bela – buldogue francês da família. E, em se tratando de um homem com 82 anos comemorados no final de março, um detalhe chamou atenção: ficou de pé o tempo todo, sem sentar um minuto sequer. Mas talvez isso não seja algo tão surpreendente quando o homem em questão é Péricles de Freitas Druck, pois é exatamente desse mesmo jeito que ele leva a vida: sem se dobrar.

Filho de um juiz e de uma professora e poetisa, Péricles de Freitas Druck nasceu em Porto Alegre. No início da carreira profissional, trabalhando na redação do Correio do Povo, sentava de frente para ninguém menos que Mario Quintana. Dessa época, recorda de uma noite em que ficou intrigado com o poeta.

“O Mario olhou bem nos meus olhos e perguntou: ‘burrice contagia?’. Logo pensei que estava falando de mim. Desabei. Depois de um tempo, descobri que no momento da pergunta ele estava revisando o texto de outro repórter, ao qual atribuía a burrice”, diverte-se Péricles. No mesmo jornal, com o tempo ganhou espaço e começou a assinar a coluna Panorama Político.

Na sequência, como advogado, destacou-se dando consultoria. De forma didática, explicava aos empresários as mudanças pelas quais estavam passando o Código Comercial e o Código Civil, e a criação de leis específicas, como a Lei das Incorporações e a Lei dos Loteamentos.

“Os empresários vinham falar comigo sobre esses assuntos, e percebi que eu não estava simplesmente dando uma consultoria jurídica, estava ensinando a nova forma de fazer negócios. Então, passei a usar esse conhecimento para empreender”, recorda ele, detalhando seu ingresso no segmento imobiliário.

Tornou-se, como ele próprio define, um “desenvolvedor de comunidades planejadas”. Desde o princípio, o propósito sempre foi encantar e envolver os clientes com a essência dos projetos. “Eu nunca vendi terrenos, sempre vendi uma ideia, um “conceito” de morar com qualidade de vida, de viver bem com segurança em espaços belos e,  principalmente, arborizados. Quando o cliente comprava o conceito, o terreno vinha de presente.” Os primeiros foram o Parque dos Mayas e o Jardim Leopoldina, em Porto Alegre.

E foi nesse contexto que surgiu o Hotel Laje de Pedra: um equipamento de apoio fundamental ao desenvolvimento de terras, construído para que as pessoas tivessem onde se hospedar quando iam conhecer os empreendimentos. E essa mesma “receita” foi reproduzida em Jurerê Internacional.

Tempos difíceis

Mas é preciso dizer que a trajetória de Péricles já teve altos e baixos. Quando banqueiro viveu uma das maiores crises da história do sistema financeiro do Rio Grande do Sul: a liquidação dos bancos Sulbrasileiro e Habitasul, na década de 1980. Na imprensa, chegou a dizer que precisou de um avião cheio de dinheiro para pagar as dívidas. Perdeu 80% do patrimônio na época, mas começou tudo de novo.

Na mesma década, precisamente em 1985, sofreu com a pior tragédia que pode acontecer na vida de um pai: perdeu a filha Adriana, então com 18 anos, em um acidente de carro. “Depois desse duro golpe que sofri da vida, nada mais me abala, nada mais é problema. Passados quase 40 anos do acidente da filha, Péricles ainda chora ao lembrar de Adriana quando escuta a canção “Mercedita”, que ela cantava e tocava no violão para ele, conta a esposa Marili. Péricles confessa que até hoje não se recuperou dessa perda, “não há como se recuperar desse tipo de inversão da ordem natural da vida”. Para diminuir a saudade, o casal vai à floricultura todos os  sábados pela manhã, quando Péricles escolhe pessoalmente as flores para homenagear a mãe e a filha junto às lembranças dos porta-retratos, que recebem um canto sagrado na casa. “Foi a forma que encontrei para amenizar a dor da alma do Péricles, isso é religioso para nós, também duas vezes por ano, finados e aniversário, levamos flores ao túmulos da filha e dos pais dele, momentos sempre muito emotivos para ele”, conta Marili.

E de onde vinha a coragem para continuar? “Não sei como sobrevivi a tudo isso”, conta Péricles, mas logo responde: “A certeza que eu tinha, e sempre tive, que eu queria fazer a minha parte, contribuir de verdade para que as pessoas pudessem desfrutar de lugares bonitos, organizados, limpos, seguros, para que pudessem viver com qualidade de vida e que pudessem ter uma vida feliz, incluindo minha família. Senti que estava no caminho certo. Que estava fazendo aquilo que eu deveria fazer. Sentia que tinha uma missão a cumprir, com determinação e ousadia. Trabalhava com o que gostava e isso me dava ainda mais motivação para seguir em frente. Nunca trabalhei por dinheiro, este sempre foi resultado do meu trabalho, e nem quando perdi quase 80% de meu patrimônio, desanimei. Reconstrui tudo novamente com muita garra e, principalmente, com uma grande equipe que sempre esteve ao meu lado em todos os momentos ”.

E emenda um trecho do poema No son los muertos, do colombiano Antonio Muñoz Feijoo: “La vida no es la vida que vivimos, la vida en el honor, es el recuerdo. Por eso hay hombres que en el mundo viven, y hombres que viven en el mundo muertos”. Traduzindo do espanhol, “A vida não é a vida que vivemos, a vida em honra, é a memória. É por isso que há homens que vivem no mundo e homens que vivem no mundo que estão mortos.”

 

Nova fase

Casamento de Marili e Péricles, em 19 de dezembro de 2022

Péricles vive hoje uma nova fase da vida pessoal. Há quase quatro anos conheceu Marili Réquia Druck, com quem se casou em fevereiro de 2022. Na época, fizeram uma cerimônia íntima, apenas para os padrinhos. Mas com a “pressão” dos familiares e amigos festeiros, agora o casal planeja celebrar a união em uma grande festa, prevista para o segundo semestre de 2023.

Quando Péricles conheceu Marili, como bom visionário que é, logo percebeu que estava diante da mulher que viria a ser a sua companheira inseparável, sua cara metade. “Quando vi a Marili, pela primeira vez, logo pensei: essa mulher vai ser minha, nem que eu tenha que me casar com ela”, relembra Péricles, sorrindo e com brilho no olhar.

Não demorou muito para que o casal se reencontrasse e logo juntasse escovas de dentes. Marili não morava no RS, não conhecia as peripécias do inquieto  Péricles de Freitas Druck, muito menos suas façanhas. “Quando conheci o Péricles, lembro de ter gostado muito dele, um homem querido, gentil, que transmitia uma sensação muito boa ao estar com ele, senti um carinho grande logo que o conheci. Antes de ir embora, quis dar um segundo abraço nele. Fui embora querendo ficar”, revela ela.

Passaram-se quase quatro anos e eles ainda gostam de relembrar com frequência o dia em que se conheceram e a identificação que tiveram, que se transformou uma grande parceria e num amor agradável e leve. “Convivemos 24 horas por dia, adoramos a companhia um do outro. Péricles é um homem apaixonante, é super carinhoso e atencioso, extremamente verdadeiro e gentil com todos. Estamos sempre de mãos dadas, somos parceiros de absolutamente tudo”, acrescenta Marili.

“Com o Péricles não tem tempo ruim! Ele é leve, brincalhão, alto astral, com senso esportivo. Passamos o dia inteiro rindo e nos divertimos muito juntos. Além disso, é um homem super charmoso e sedutor”, elogia a esposa. Ao citar os galanteios do marido, conta que todas as manhãs ele colhe uma flor no jardim e leva para ela na cama. “Sou uma mulher completa por tê-lo como marido. Encontrei uma pessoa com quem sou feliz todos os dias e tenho certeza que o Péricles é feliz comigo também. A única coisa que lamentamos é não termos nos encontrado 10 anos antes”, brinca Marili.

Na pandemia, o casal redecorou a casa. Marili fez questão de dar holofotes a elementos que sintetizam a trajetória, personalidade e paixões de Péricles, em toda a atmosfera da residência: fotos dos filhos, o diploma de Business em Harvard, a coleção de brinquedos em miniatura e os quadros de personalidades fumando charuto – entre eles, o político Winston Churchill e o ator Marlon Brando, da trilogia O Poderoso Chefão. Esses, presentes da esposa, que encomendou as obras ao artista mineiro Rui de Paula.

Logo que se entra na casa, encontramos um piano de cauda preto com fotos de Péricles recebendo homenagem da prefeitura de Porto Alegre. Também em destaque na casa, uma sala temática em homenagem ao Grêmio, decorada a pedido da esposa Marili para o marido. Na mesa de centro desse espaço, o livro da Arena do Grêmio, com algumas páginas dedicadas a Péricles, além de uma cadeira numerada e uma réplica do estádio olímpico.

Péricles e Marili gostam de curtir a casa, adoram receber os amigos, cuidar das plantas do jardim, mas também adoram viajar, especialmente nos aniversários do casal. No ano passado, para comemorar o aniversário dele, no final de março, aterrissaram em Portugal. Para o próximo semestre, além da festa de casamento, eles  planejam o lançamento da biografia de Péricles e de um documentário dessa trajetória. Assim como sua mãe, Elida de Freitas e Castro Druck, fez um livro para o pai dele,  Clio Fiori Druck, agora a história se repete: sua esposa está organizando um livro para Péricles.

“Minha sogra usou o título ‘Uma personalidade no seu tempo’. Para o Péricles, eu ousaria copiá-la e usar ‘Um homem à frente de seu tempo’. Seria uma forma de dar continuidade a essa história linda e homenagear toda a família”, anuncia Marili.

       5 perguntas para Péricles, o empreendedor:

  1. Foram mais de 40 anos à frente do Laje de Pedra. O que ele representa na sua vida? Com muita frequência as pessoas vêm me dizer: “o Laje de Pedra fez parte da nossa vida”. E isso é muito gratificante. Como negócio, o hotel não tinha muitos resultados. Porém, como instrumento de comunicação e marketing, dava um grande retorno. Projetou a imagem do grupo no Brasil e no exterior. O Laje de Pedra é uma memória afetiva na vida dos gaúchos. Certa vez, conseguimos a façanha de reunir no hotel cinco presidentes do Mercosul, feito histórico até os dias atuais.
  2. O que o senhor viu em Jurerê que ninguém tinha visto até então?
    Meu irmão Eurito sempre gostou muito de velejar. Já eu, não tenho a menor paciência de depender do vento para ir a algum lugar. Nem pensar. Sempre tive lancha a motor. Foi velejando por aquela região que ele me chamou atenção: “tu tens que conhecer esse lugar, sei que tu vais enxergar oportunidades importantes”. Aquilo era uma várzea para plantar arroz. Mas vi ali o potencial de uma joia não lapidada. Começamos a trabalhar lá em 1978.
  3. E a indústria de celulose, como apareceu na sua carteira de investimentos?
    Examinando o comportamento da economia, entendi que deveria fazer uma diversificação nos negócios. E isso contribuiu para o crescimento do lucro, porque nos colocou em outra vitrine, para outro público que passou a nos conhecer.
  4. Considerando toda a sua trajetória, o que não faria?
    Depois de uma pausa, começa a cantarolar: “Começaria tudo outra vez, se preciso fosse, meu amor. A chama em meu peito ainda queima… Saiba: nada foi em vão”, de Gonzaguinha. E emenda: “Não me arrependo de absolutamente nada que vivi tanto na vida empresarial, como na vida pessoal. Faria tudo outra vez…”.
  5. Um conselho para os jovens empreendedores.
    “Persevere. Perseverança é o nome do jogo. Não adianta começar bem. Todo mundo começa bem. Tem que começar, fazer e terminar. O importante é terminar bem”.

Ao término da entrevista, fomos presenteados com uma tradição do casal, que é a entrega de uma recordação para as visitas: um vaso de flor do jardim posto dentro de uma caixinha de madeira que embala os charutos Cohibas do Péricles. Uma pequena gentileza, mas com uma grandiosa mensagem que reflete o espírito do casal: a valorização das amizades e o desfrute das coisas boas e simples da vida.

 

VÃO-SE OS ANÉIS, MAS FICAM OS DEDOS

Vilmar Mombach, Péricles Druck e Péricles Roussenq

“São muitos os fatos marcantes desde o meu ingresso no Grupo Habitasul, em 1973. Até então nem existia como grupo, pois eram apenas a empresa Cia. Comercial de Imóveis, que foi adquirida pelo Dr. Péricles, e a Caderneta de Poupança APESUL – com captações de poupança e financiamentos imobiliários na região metropolitana de Porto Alegre.

Quando o conheci, ele tinha 33 anos, uma força de vontade incomum e visão empreendedora. Aproveitando o novel sistema financeiro implantado pelo B.N.H, o Banco Nacional da Habitação, prosperou com a aquisição de novas empresas do ramo imobiliário. Depois, em 1978, entrou no ramo hoteleiro, com o Hotel Laje de Pedra, em Canela. Foi nesse contexto que, em 1981, nasceu o Grupo Habitasul, com a criação da Cia. Habitasul de Participações, empresa líder do Grupo e, com pesados investimentos em Florianópolis, hoje Jurerê Internacional. Em 1983, o Grupo ingressou na área financeira, ao adquirir a carta do Banco Real S/A, no Paraná, que foi transformado em Banco Habitasul S/A.

O fato mais marcante que acompanhei na vida do Dr. Péricles aconteceu em 1985, com o então Banco Sul Brasileiro (maior banco do Sul à época, que quebrou e levou junto as instituições de poupanças que com ele tinham parcerias). Com a intervenção do Banco Central nas instituições do Grupo (Banco Habitasul e as cadernetas de poupança pelo BNH), abateu-se uma grande desesperança nos colaboradores. Foi quando o espírito de líder aflorou com força através de mensagens e conversas de incentivo, com a famosa frase: “vão-se os anéis, mas ficam os dedos”. Junto com seu irmão Eurito de Freitas Druck, quis dizer “vamos baixar a cabeça e trabalhar e nos recuperar com o que nos resta de patrimônio nas empresas” – pois entregou quase todo o patrimônio, restando-lhe algumas empresas com poucas áreas de terras para “trabalhar”.

Confiamos e apostamos todas as nossas esperanças. O Grupo cresceu e se fortaleceu e nunca esqueceu os momentos difíceis pelos quais passaram na década de 80. Dr. Péricles será sempre lembrado como um líder, não só no meio empresarial do Estado, mas em toda a região Sul”.

Vilmar Mombach, diretor da Cia. Comercial de Imóveis e parceiro de quase 50 anos de convívio de Péricles Druck

UM SER HUMANO INIGUALÁVEL 

“Salvo o tempo de permanência junto à família Druck – 55 anos – e mais especialmente ao lado do Dr. Péricles e de suas empresas, só me resta confirmar as saudosas lembranças e feitos relatados pelo VILMAR ao longo de nossas vidas junto a este inigualável ser humano. O nosso RS e SC muito se orgulham e agradecem pelo tirocínio e grande visão empresarial deste empreendedor, a quem tivemos e temos a honra de servir. Muito obrigado, caro Presidente. Receba meu eterno agradecimento.”

Péricles Roussenq

UM HOMEM À FRENTE DO SEU TEMPO 

“Atuo no Grupo Habitasul desde 2004 e conheci o Péricles de Freitas Druck em 1998, quando ele me convidou para assessorar a Irani na construção do Planejamento Estratégico para os anos seguintes. Péricles, sempre muito gentil e cuidadoso com as pessoas e com uma visão de mundo moderna, estava atento às tendências e inovações. Tivemos muitas boas conversas e reflexões nos encontros que tivemos naquela época.

Ao concluir o Planejamento Estratégico para os anos seguintes, fui convidado para compor o quadro de diretores da Irani como diretor de marketing e vendas. Conheci, então, o líder e grande inspirador, que com valores fortes como ética e integridade, responsabilidade social e ambiental, inovação e pioneirismo, que percolam as organizações e determinam uma cultura de desenvolvimento, protagonismo e pioneirismo. Sempre gosta de enfatizar que o tamanho das empresas está na nossa capacidade de fazê-las crescer e se desenvolver. Um homem à frente do seu tempo. Sensível às causas humanas e um empreendedor nato, capaz de assumir riscos muitas vezes considerados desproporcionais para quem faz uma análise mais distanciada dos feitos. Mas é esse traço de empreendedor visionário que o fez criar verdadeiros ícones como a Habitasul, o Hotel Laje de Pedra, Jurerê Internacional e adquir a Irani transformando-a na terceira maior empresa de papeis para embalagem do Brasil. Muita admiração e respeito pelo Presidente.”

Sérgio Ribas, Presidente da Habitasul e CEO da Celulose Irani

 

UM DOS GRANDES NOMES DO EMPRESARIADO GAÚCHO

“Após 34 anos de grande aprendizagem, trabalhando sob a direção de Péricles de Freitas Druck, duas qualidades de seu currículo empresarial destaco entre outras tantas, ou seja, a visão estratégica para os negócios e a rapidez com que se posiciona ante a evolução do mundo, adaptando-se, imediatamente, aos novos caminhos para atingir objetivos. Os dois pontos citados, aliados a outros tantos, completam o perfil deste verdadeiro líder, distinguindo-o como um dos grandes nomes do mundo empresarial do Rio Grande do Sul.”

Maria Thereza Druck Bastide

 

 

“O tamanho das empresas é exatamente a soma do tamanho das pessoas que a compõem. A empresa é uma ficção jurídica. O maior ativo de uma empresa são as pessoas.”

Péricles Druck

Conteúdo publicado na edição 56 da revista Gente que Faz

 

Por Josiane Rotta|Fotos Tom Dinarte

 

 



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