
Tecnologia e efeito natural para se sentir confiante na própria pele
Publicado em 22 de abril de 2025
O médico Vinícius Spironello dá vazão à sua expertise e paixão no segmento da beleza e do bem-estar em um endereço a 120km de Porto Alegre. Paralelo a isso, leva a gaúcha Medical San, uma das maiores fabricantes de equipamentos para estética e medicina estética do Brasil, além fronteiras

Larissa Cieslak recebendo o padrão ouro de rejuvenescimento, com o Ultramed MPT, de tecnologia única no mundo
Ao entrar no elegante consultório do médico Vinícius Spironello, em Lajeado, o paciente pode se preparar para falar. Doutor Vinícius – que é especialista em Medicina de Família e pós-graduado em Dermatologia com ênfase em Cosmiatria -, é daqueles médicos dispostos a ouvir. Antes de orientar ou prescrever tratamentos, faz questão de se conectar com quem o procura por uma razão crucial:
“Isso me traz um olhar para saber que, muitas vezes, a dor estética está em outro lugar.”
Com essa empatia e unindo as duas especialidades, doutor Vinicius renova que depois da era dos excessos, a busca pela naturalidade, pelo bem-estar e pela saúde é o que movimenta agora os consultórios médicos. No movimento pendular das tendências que agitam o mundo, modismos vêm e vão. Derrières voluptuosos, seios volumosos e bocas idem tiveram seus momentos graças à tecnologia dos procedimentos estéticos, que evoluem na exata proporção da demanda acelerada por novidades. E, conhecedor dos recursos a favor da beleza, desde o final de 2024, também é speaker e coordenador médico da Medical San. Logo, domina com autoridade o quanto as tecnologias associadas evoluíram nos últimos tempos. O futuro aponta para uma beleza cada vez mais subjetiva e em constante evolução e os aparelhos – de laser, de ultrassom, radiofrequência e tantos outros – melhoram muito a qualidade da pele e acabam por otimizar os resultados cirúrgicos e não cirúrgicos. Nas páginas que seguem, você confere um pouco mais sobre esse casamento perfeito em prol do belo e, acima de tudo, do bem-estar.
Quem é o médico Vinícius Spironello?
Sou natural de Pelotas, mas estou morando em Lajeado há sete anos. Sou formado pela Universidade Católica de Pelotas, sou filho de dentistas e, desde criança, soube que eu tinha uma veia para a saúde. Eu até me desenhava com estetoscópio, com maleta. Fiz o colégio, o Ensino Médio já pensando na Medicina. Quando chegou a hora do vestibular, fiz para Odontologia, que iniciei. Logo depois saiu minha aprovação para Medicina. Eu só tinha 17 anos e lembro que fui falar com meus pais e eles me pediram: “O que tu queres para tua vida?”. Optei pela Medicina.

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Como foi a decisão de trabalhar com Medicina Estética?
A veia da estética sempre existiu, sempre gostei desse universo artístico. Eu sempre adorei teatro, adorava desenhar, sempre fui muito perfeccionista. Quando criança, sempre gostei de atividades manuais com argila, principalmente. Isso estava em mim. Durante a faculdade, eu fiquei muito nesse limbo: “Para que caminho eu vou?”. Até que ficou claro para mim que era a Cirurgia Plástica e eu saí da faculdade e fui direto para a especialização em Cirurgia Geral. Aí acho que me dei conta que o profissional muitas vezes esquece que a vida não é somente a profissão: existe o lado pessoal que tem que estar alinhado contigo, você precisa ter qualidade de vida, de sono… Foi então que eu tomei a decisão mais difícil, que foi desistir da Cirurgia. Foi um passo para trás, para dar muitos para frente depois.
E como se deu sua escolha por uma nova cidade para atuar?
Depois de desistir da Cirurgia, eu vim para Lajeado por sugestão de uma colega de faculdade, natural daqui. Eu me especializei em Medicina de Família, que trata desde a criança até o idoso, e me encontrei porque gosto dessa proximidade com as pessoas. Mas a estética estava dentro de mim e eu pensei: “Vou me especializar”. Eu queria muito me tornar alguém expert em procedimentos, então eu fiz minha pós-graduação em Dermatologia com ênfase em Cosmiatria, pelo Instituto Superior de Medicina de São Paulo. Eu me apaixonei pela especialização, comecei a participar de grandes eventos, de congressos. Paralelamente, eu trabalhava e era preceptor do curso de Medicina da universidade local. Durante essa preceptoria, inclusive, coordenei o ambulatório de pequenos procedimentos de cirurgia ambulatorial. Aos poucos, comecei a trabalhar na área de Medicina Estética. Foi mais uma decisão importante, porque precisei arriscar e inaugurar meu próprio espaço. Mas a gente cresce no risco. No empreendedorismo eu vi que o risco faz parte para a gente atingir o resultado.
Como se dá uma consulta no seu consultório?
Busco valorizar a minha escolha, unindo as especialidades. Entendo que a escolha do meu paciente não é um preenchimento labial, é uma consulta, é o seu histórico de saúde. Eu converso sobre sua vida, família, exames laboratoriais, acabo guiando sua saúde e estética. Isso me traz um olhar para saber que, muitas vezes, a dor estética está em outro lugar. E a busca por exageros, que a gente acompanhou muito, talvez revele algum preenchimento de vazio que não está no externo. Gosto de me conectar com o objetivo do outro. Tenho um espelho grande no meu consultório propositalmente porque, em determinado momento da consulta, peço ao paciente que se olhe e diga o que enxerga, o que falta, o que gostaria de modificar. Não sou o profissional que diz: “Tem que preencher aqui e ali, o nariz tem que ficar assim para ocidentalizar todo mundo, para padronizar. Não. Quero entender o que essa pessoa quer ver, que imagem ela quer passar e aí monto um plano de tratamento. Isso é diferente de dizer que todo mundo tem que estar com o nariz simétrico. Me conectar ao objetivo do meu paciente, é isso que traz a essência do meu trabalho, isso que faz unir as duas especialidades. Fico uma hora e meia com o paciente e isso é muito importante para eu entender se eu posso entregar o que esse paciente, de fato, quer. O meu papel é encontrar, baseado na ciência, o caminho certo para o objetivo do paciente. Para ele ter a imagem que quer passar, que quer ver, porque é isso que interessa: ele voltar aqui e estar feliz. Com um procedimento, não só o âmbito estético, muda também o posicionamento da pessoa. Às vezes, é uma pequena alteração e a pessoa já volta com um olhar diferente, se cuidando mais, mais segura e isso para mim faz tudo valer a pena. A pessoa que se sente bem, também se cuida mais, cuida da alimentação, da hidratação, não só pela estética, mas pela saúde. Um simples skincare, parar alguns minutinhos por dia para se olhar e se tocar tem um componente importante, porque dizes pra ti mesmo todos os dias: estou me cuidando.
Quais as técnicas usadas a favor da beleza e bem-estar dos seus pacientes?
Atendo mulheres e homens de diferentes faixas etárias, desde pessoas mais jovens que vêm buscando iniciar procedimentos preventivos, até pessoas com mais idade. Aqui faço todos os procedimentos minimamente invasivos, desde os injetáveis até as tecnologias. Eu acredito muito que o resultado do tratamento estético vem dos injetáveis e das tecnologias, vem dessa associação. Hoje, eu trabalho com as tecnologias da Medical San e tenho duas vertentes de trabalho: aquele paciente que busca o embelezamento (que tem um casamento, um evento e quer um resultado) e aquele que busca uma via para gerenciar o envelhecimento. Com este paciente, vou trabalhando junto, ao longo do tempo, para que a gente consiga lidar com os danos do envelhecimento de uma forma bem saudável, para que o resultado seja duradouro e progressivo. A maior busca é por tratamentos preventivos e tecnologias, cada vez mais os pacientes buscam procedimentos que não tenham downtime, ou seja, que não tenham tempo de recuperação ou que tenham recuperação rápida, que não tenham dor, que de preferência não tenham agulha, e que entreguem resultado. Por isso a grande tendência é a tecnologia dentro da estética.
Hoje existe um movimento por uma beleza mais real, sem tantos excessos como víamos até pouco tempo atrás?
A gente está vivendo uma era, um movimento lançado no ano passado que é o “quiet beauty”, um manifesto contra a harmonização facial. Eu acho que a estética ganhou um boom de preenchimentos, de excessos, e, agora, a gente vem para esse movimento quiet beauty, que foi lançado no Medical Advanced Aesthetic Congress (MAAC), regido pelo doutor André Braz e pela doutora Eliandre Palermo. Ele ganha força por falar de procedimentos que sejam menos invasivos no quesito estético e que preservem mais a etnia, a origem, os traços de cada pessoa. Esse movimento faz parte do meu trabalho e a tecnologia entra dentro desse conceito para mim de uma forma extremamente importante. Hoje, vemos pessoas fazendo reversão nos procedimentos por não se reconhecerem mais, por terem um dismorfismo, porque muitas vezes foi realizado algo que não era bem o que precisava ser feito. Um bom profissional que trabalha com estética é um profissional que diz não. O profissional que diz sim para tudo pode provocar um dismorfismo no futuro. Então, é importante explicar para o paciente o motivo desse não e ser transparente sobre os aspectos que podem ser melhorados.
Essa nova era da beleza exige que profissional e paciente estejam muito alinhados?
Exatamente. Quando a veia do profissional é somente comercial, e a gente não pode ser hipócrita e dizer que isso não é importante, afinal a estética é um mercado forte e lucrativo, isso pode induzir profissional e paciente a consumo exagerado. Então, quanto mais conversa sobre a escolha dos procedimentos, do porquê, quanto mais informação o paciente tiver, melhor. Não dá para ficar naquele jogo de “é maravilhoso, o resultado é imediato, não dói nada, vamos fazer”. Gosto de dizer, quando é preciso, “esse procedimento não é indicado para ti, é mais doloroso, ou então, o tempo de recuperação é esse”. Essa nova era da beleza também é sobre desacelerar um pouquinho e tomar mais consciência da informação. Aí a gente consegue atingir resultados muito mais satisfatórios e o paciente se conecta mais contigo, diferente de acelerar demais no início e assustar depois pelo excesso.
Estamos entrando em uma era em que tratamentos de beleza têm menos a ver com mudanças superficiais e mais com rejuvenescimento significativo?
Cada vez tenho escutado mais no consultório: “quero me sentir bem com 55 anos, com fisionomia de 55 anos”. Nós temos o livre arbítrio de envelhecer da forma que nós quisermos. Quando a gente se desprende da questão estética, a gente tem o poder da escolha, e se eu quiser envelhecer com rugas, eu vou envelhecer com rugas. Quando um paciente quer fazer botox preventivo, eu pergunto por que ele quer fazer. Se ele me responder que é porque daqui alguns anos vão aparecer rugas e elas vão incomodá-lo, ok, vamos começar o botox. Se a resposta for não, as rugas não vão me incomodar, então não precisa iniciar. As pessoas estão se dando conta que elas são donas do próprio envelhecimento, elas podem optar sobre como querem envelhecer e as tecnologias entregam essa opção, não essa necessidade. Nós temos essas opções, mas elas têm que fazer sentido.
Outros países sempre buscaram a estética do Brasil e hoje temos uma empresa gaúcha, a Medical San, levando equipamentos e a nossa estética para fora do país. Como você vê esse movimento?
Eu fico até emocionado em dizer que nós, brasileiros, temos uma empresa que produz tecnologias fantásticas. Quando a gente começa a usar a tecnologia Medical San, quem já era acostumado a usar outras tecnologias, percebe que ela entrega muito resultado, que é muito voltada para o nosso público, tem alto padrão de qualidade, assistência facilitada, relação de proximidade e de relacionamento com o cliente. Além disso, é 100% brasileira e isso dá muito orgulho. A Medical San está à frente do mercado sempre, está sempre em busca das grandes tendências, traz tecnologias que revolucionam de fato, tem um arsenal de tecnologia que pode ser usado para medicina estética em todos os âmbitos, no âmbito ambulatorial e no âmbito cirúrgico. As tecnologias da Medical San podem ser usadas em intraoperatórios em cirurgia plástica, mas também podem ser usadas num ambulatório de dermatologia e de medicina estética. Eu acho isso fantástico e saber que essa empresa é brasileira, é daqui, e tem um padrão de qualidade que é surreal, me deixa muito feliz e muito orgulhoso.
Como está sendo o teu trabalho, enquanto speaker e coordenador médico? Como é levar essa tecnologia gaúcha para todo o Brasil e para fora do país também?
Quem conhece os equipamentos da Medical San e toda a tecnologia que está por trás deles, sabe da sua qualidade. Para o mercado médico, a gente precisa desenvolver um material científico, para termos mais médicos utilizando, experimentando a tecnologia, e tendo protocolos voltados para o médico com parâmetros ajustados, com publicação científica de casos clínicos de pacientes. Já estamos introduzindo essas tecnologias em grandes eventos médicos, em grandes congressos que ocorrem no primeiro semestre deste ano, como o IMCAS Américas, em São Paulo, e o Congresso Mundial de Medicina Estética AMWC Brazil 2025. Mostramos evidências científicas dos tratamentos, buscamos o fortalecimento da relação com a visualização das tecnologias e dos resultados.
Quais são hoje os equipamentos “queridinhos” da empresa gaúcha, os mais aplaudidos por profissionais e pacientes?
Voltado bem para área da Medicina Estética, o laser Pisom, único BB laser fabricado no Brasil com dois comprimentos de onda em um único equipamento. Ele traz múltiplas possibilidades ao profissional, desde tratamento de onicomicoses até tratamento capilar, rejuvenescimento, melasma, fechamento de poros, e consegue entregar resultado sem downtime.
O laser de CO2, Hegon, que é um laser atemporal pode ser usado tanto para rejuvenescimento leve, como para um rejuvenescimento mais intenso. Pode ser usado intraoperatório, inclusive pode ser usado para realização de blefaroplastia em cirurgia plástica, porque é um laser que também faz o corte com coagulação simultânea, substituindo o bisturi numa cirurgia. Ele ainda é usado para tratamentos íntimos na ginecologia regenerativa e estética.
O Ptolomeu, uma radiofrequência microagulhada robótica, é uma tecnologia que através de microagulhas entrega energia de radiofrequência nas profundidades. A Medical San traz profundidades que hoje não existem no mercado. Hoje ele é padrão ouro para flacidez corporal e facial, pode ser usado tanto no ambiente ambulatorial como cirúrgico. Numa lipo HD, por exemplo, o profissional pode aspirar e aplicar a radiofrequência microagulhada para “colar” aquela pele, fazer uma retração importante.
No ultrassom micro e macrofocado, há o recente lançamento do Ultramed MPT, que é a única plataforma total care. Tem ponteiras que nos permitem tratar desde face, corpo, região dos lábios e também área íntima, pensando em tratar queixas estéticas íntimas femininas e funcionais, como incontinência urinária, frouxidão vaginal, melhorando a autoestima e transformando, de fato, a vida das mulheres.
Temos ainda o Velaryan, o laser em placas que trata lipedema. É o único laser que tem possibilidade de auxílio para tratar lipedema, melhorando a questão vascular, o edema e a inflamação.
Como profissional da área, percebo superioridade nos resultados com os equipamentos da Medical San, que entregam mais resultados, com menos disparos.
O futuro aponta para uma beleza mais otimizada com aparelhos?
Com certeza. Em questão de uma semana tivemos seis lançamentos e a Medical San não vai parar, sempre desenvolvendo o que há de mais revolucionário na Medicina Estética. Isso é instigante, satisfatório e desafiador. Eu fico muito feliz de estar à frente de uma empresa como essa. Faz todo sentido, vem ao encontro da minha filosofia de vida, acompanha o mercado que eu trabalho e amo. Então, para mim, é uma honra levar a tecnologia da Medical San aos palcos dos maiores congressos de Medicina Estética, criando autoridade e fortalecendo uma marca que só tem a crescer.
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