
Também há o que se fazer em terra firme
Publicado em 8 de janeiro de 2019Organizado pelo The Residence Mauritius, tivemos outro dia de passeio conciliando a região sul da ilha, onde encontramos algumas das principais atrações turísticas de Maurício
Nossa primeira parada, no caminho, foi um dos ateliês das famosas maquetes de barcos antigos da ilha, onde se pode acompanhar o trabalho dos artesãos. São verdadeiras obras da arte da miniaturizacão: alguns modelos chegam a levar mais de seis meses para serem elaborados.
Nosso próximo destino foi Chamarel, mais especificamente a cachoeira de Chamarel, a maior da ilha, com cem metros de queda d’água.
Quase ao lado está a Terra de Sete Cores, que ocorre graças a uma formação geológica bem particular: os minerais da lava vulcânica que deram origem à ilha, expostos ao clima quente e úmido da região, oxidaram-se e formaram uma pequena montanha com sete cores. A roxa, por exemplo, vem do alumínio. A vermelha, do ferro.

A lava do vulcão Trou aux Cerfs deu origem à Terra das Sete Cores. Em contato com o ambiente, seus metais se oxidaram e ganharam diferentes tonalidades
A região também abriga o Parque Nacional Black River Gorges, a maior reserva de mata nativa da ilha e onde podem ser vistas tartarugas gigantes. Foi onde entre a mata nativa fizemos nosso piquenique muitíssimo bem preparado pelo staff do resort. Outra atracão imperdível é a vista do penhasco La Morne, um rochedo de 600 metros de altura e que é Patrimônio da Humanidade da Unesco. O local conta com 60 km de trilhas bem sinalizadas que dão acesso a alguns mirantes com vistas para a Alexandra Falls e outros atrativos naturais da região.
Também tivemos um motivo etílico para visita a região, a Rhumerie de Chamarel. Até a década de 70, a economia milagrosa da ilha escrevia-se numa palavra: açúcar. E da cana deriva também a bebida mais famosa do país. Ela continua a ser plantada por todo o lado e após a visita apresentando o processo de produção da bebida, vamos ao que interessa, a degustação de versões blend de um dos runs mais famosos da ilha. A degustação inicia com um delicioso drinque feito à base do destilado misturado com mel e limão (60ml de rum, 15ml de mel e suco de um limão). Anualmente, saem das linhas da indústria 250 mil garrafas – 100 mil destinadas ao mercado estrangeiro.
E, por fim, para quem está em busca do turismo cultural ou espiritual, o lago sagrado de Grand Bassin – ou Ganga Talao – é um prato cheio. Formado sobre a cratera de um extinto vulcão, o local é considerado sagrado pelos hindus, que acreditam que suas águas estão interligadas com as do rio Ganges, na Índia. O destaque é o seu colorido templo, além de uma estátua de Shiva com 33 metros de altura. Durante as celebrações do Maha Shivaratri, peregrinos caminham descalços até o templo dedicado ao deus Shiva.
Mercado local Central Flacq
A melhor maneira de ver os deliciosos produtos frescos que Mauricius oferece é visitar um dos muitos mercados de alimentos vibrantes da ilha. A ilha é um caldeirão de culturas, tornando a culinária tão variada que é menos fusão, mais explosão. Visitamos o mercado local Central Flacq, vívido, quase psicodélico no olho, overpowering no nariz, uma celebração pulsante da diversidade mauriciana. Batalhas de incenso com o cheiro de peixe seco, frutas e legumes, chás, baunilha e curry, xales multicores e proprietários ávidos pela comercialização. É aqui que percebemos a pluralidade da simpática população mauriciana.
Voando para Maurício
Também foi nossa estreia com a South African Airways, que voa diariamente para a República de Maurício ou Ilhas Maurício
A partir de São Paulo, tivemos um voo de 8h25 até Joanesburgo, onde é necessário fazer uma conexão, com mais um voo de um pouco mais de 4h até Maurício. Deixamos a capital paulista na aeronave A330-300, com capacidade para 249 passageiros, 46 na Executiva Premium. Nas poltronas, o kit para dormir, manta e travesseiro e surpreendemo-nos também recebendo um kit de amenidades na econômica, contendo escova e pasta de dente, máscara para dormir e meias. Cada assento estava equipado com uma tela de 10,1 polegadas, carregadores USB individuais e pontos de energia compartilhados para notebooks. Há até 100 programas televisivos, incluindo séries e comédias, disponíveis, além de 15 opções de jogos, 14 estações de rádio e mais de 170 álbuns de músicas.
Uma equipe muito prestativa inicia o serviço de bordo logo após a decolagem. Tivemos três opções de menus para escolha – carne, peixe ou frango – acompanhados de arroz, legumes, salada e pão. Dentre as bebidas, vinho branco, tinto, cerveja, água, sucos e refrigerantes, vimos que muitos optavam pelo vinho africano que vinha num charme de minigarrafa. Para sobremesa, tortas, chocolate e mousse de morango, acompanhadas de café e leite. Na classe executiva Premium, a poltrona reclina 180 graus e o cardápio é mais exclusivo, com opções diferenciadas e uma variedade de vinhos sul-africanos, imperdíveis.
Ao retornar, pernoitamos em Joanesburgo, no Peermont D’Oreale, considerando fusos horários e, concluindo, só temos a agradecer à eficiência e organização da SAA. O valor da tarifa-base é de USD638 + taxas, porém são frequentes tarifas promocionais.
Viajamos a convite do The Residence Mauritius, South African Airways e Peermont D`oreale Grande Hotel
Este conteúdo foi publicado na edição 42 da revista Gente que Faz
Por Neiva Schneider
Imagens de acervo próprio e divulgação
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