Consultórios médicos afinados com seus protagonistas
Publicado em 22 de agosto de 2016Um arquiteto, dois consultórios distintos, profissionais da área médica de diferentes especialidades. Pércio Nicaretta (carinhosamente, Péco) assina o projeto de ambos, atendendo as peculiaridades de cada um
Quando falamos de obras de centros médicos, clínicas ou consultórios, é importante que sejam avaliadas as reais necessidades do cliente. “É fundamental que o arquiteto entenda o trabalho desenvolvido pelo profissional e pelo estabelecimento de saúde em questão, antes de iniciar o projeto. “Pela relação de amizade desenvolvida com ambos os clientes, foi fácil a compreensão da dimensão de projetos tão diferentes, mas cada qual atendendo aos seus objetivos”, destaca o arquiteto. “Só a partir daí é possível planejar uma construção que atenda às expectativas de seus proprietários, funcionários e usuários e que seja realmente funcional”, complementa.
CONSULTÓRIO DO MÉDICO MARCOS FRANK
Para atender ao médico Marcos Frank, foi concebido um projeto com uma sala de espera ampla e um consultório que valorizasse a visão estratégica proporcionada pela localização no nono andar do Central Office, em Lajeado. O médico neurocirurgião que atua há 20 anos, necessitava de uma recepção que integrasse espaço à secretária com acesso ao fichário de mais 20 mil clientes atendidos ao longo de sua história de trabalho. Funcional e contemporâneo, o consultório obedeceu às reais necessidades da rotina a que se propõe.
O médico complementou que o projeto atendeu completamente ao seu pedido do contemporâneo e clean à sala com vista privilegiada e estacionamento fácil, seus quesitos de importância na decisão pelo empreendimento. “Não tenho nenhuma saudade do consultório antigo”, finalizou Frank.
CONSULTÓRIO DOS MÉDICOS EDUARDO E FERNANDA KERN KIELING
Os médicos Eduardo Kieling, residente em radiologia, e Fernanda Kern Kieling, clínica geral, buscavam um projeto que atendesse a um novo conceito de medicina, com atendimento mais próximo ao paciente. “Queríamos trazer um pouco do médico de família, necessitamos de um tempo mais longo com o paciente no consultório, geralmente é uma consulta de 40 minutos, então não poderia ser algo impessoal”, afirmou Fernanda.
Foram apenas duas reuniões de preparação até a apresentação do projeto, visto a empatia entre arquiteto e clientes. “Foi muito fácil, em função de nossa amizade, confiamos muito no arquiteto e foi tudo muito fácil após enviarmos as referências do que buscávamos”, comentou Eduardo.
A sala 302 do mesmo Central Office recebeu um projeto atemporal, que permite um novo conceito de medicina, com profissional mais próximo do paciente, inclusive já ao ser atendido confortavelmente sentado junto à recepção, sentindo-se bem acolhido. O aconchego e uma cara mais residencial são tendências na decoração de consultórios com a proposta de atendimento como a dos médicos Eduardo e Fernanda.
Fotos Viviane Leipelt
Matéria publicada na edição 29 da revista Gente que Faz