Empreendedorismo e associativismo pautam a jornada de Marcos Mallmann

 

Ele sonhava ser jogador de futebol e ter o seu próprio negócio. Realizou ambos e segue engajado quando o assunto é empreender e contribuir em projetos que, acredita, fazem a diferença na sociedade

Para definir o empresário Marcos Mallmann, poderia-se dizer, em poucas palavras, que é alguém que nunca perdeu a sua essência e sempre acreditou nos seus sonhos. Filho de mãe produtora rural e pai metalúrgico, ele saiu do interior de Cruzeiro do Sul, no Vale do Taquari, para construir a sua história no empreendedorismo e no associativismo em Lajeado.

Depois de trabalhar na agricultura e na metalurgia, aos 18 anos Mallmann encontrou o caminho que seria o rumo da sua história. Foi nessa época que ele ingressou na área de vendas, por necessidade, e no futebol amador, por paixão.

Uma área complementou a outra e forjou o empresário que se tornou.

– Eu comecei a trabalhar com vendas em loja de materiais de construção e também a jogar na categoria junior, e depois profissional, do Lajeadense. Quando eu percebi, aos meus 24 anos, que eu não teria muita possibilidade de ir para um time grande, e como já tinha experiência como gerente de loja, eu entendi que era hora de investir naquele sonho que eu tinha desde pequeno, que era ter o meu empreendimento e começar um projeto para mim e para a minha família – relembra.

Isso acabou se tornando realidade em 1989, com a abertura da CBM, uma loja de materiais de construção, num espaço de 40 metros quadrados, no Bairro Montanha, em Lajeado. Em 1995, a loja se tornava especializada na parte elétrica até que, em 2000, passou a ser segmentada nas linhas de iluminação e hidráulica. No ano de 2017, um novo ciclo para a CBM, inaugurando endereço no Bairro São Cristóvão.

Todos estes movimentos sempre andaram – e seguem andando – conforme o que sinaliza o mercado.

– Com o tempo, o mercado foi mudando e fomos nos adaptando. O poder de mudar a economia não é teu, isso está nas mãos do governo. Então, eu sempre escolho olhar para frente e me preparar para encarar o que está por vir – relata.

O próximo desafio é tornar a CBM, que está há 35 anos no mercado, uma home center. A empresa já trabalha com materiais elétricos, hidráulicos, iluminação decorativa, linha de segurança, ferramentas, energia solar fotovoltaica e, aos poucos, introduz os utensílios para o lar. Conforme Mallmann, a transição pretende fazer da CBM reconhecida como uma loja que deixa “a sua casa mais completa”.

– Meu sonho é criar uma rede e, quem sabe crescer, criar filiais em outras cidades do Vale do Taquari – revela.

Envolvimento comunitário

Além de conhecer profundamente o mercado, viagens e participações em feiras em diferentes continentes dão a Marcos Mallmann a expertise para conduzir os negócios. Outra grande escola sempre foram as entidades. Mallmann já presidiu o Sindilojas, a Construmóbil, o Clube Sete de Setembro e a Associação Gaúcha de Comércio Varejista de Materiais Elétricos.

– Isso herdei do meus pais, aprendi que deveria me envolver nas comunidades. Quando eu abri minha loja, já me associei ao Sindilojas, CDL e Associação Comercial, porque entendia que, além de buscar conhecimento nessas entidades, eu deveria dar a minha contribuição.

Atualmente, Mallmann está presidente do Lajeadense. Essa relação é quase um acerto de contas.

– Eu saí da minha casa, no interior, ainda muito jovem, e o Lajeadense foi uma segunda casa para mim, onde ganhei a minha comida. Lá também aprendi que, por melhor que eu me preparasse, por vezes, teria um adversário que estaria melhor preparado do que eu. O futebol te ensina a ganhar, a empatar e a perder. E numa empresa não é diferente – assegura.

 

Projeto de futuro

Para o futuro, o Lajeadense permanece nos planos de Mallmann. Ele sonha colocar as contas do clube em dia e reabrir categorias de base para que jovens possam frequentar a escolinha de futebol em turno inverso à escola.

Da empresa, ele não espera se aposentar tão cedo, apenas, junto com a esposa Anibel, ir diminuindo o ritmo, delegando a CBM para a gestão das filhas Eduarda e Daniele.

– Eu não reclamo da vida. Nunca sonhei, quando jovem, conseguir tudo o que conquistei. Tenho que retribuir e agradecer a Deus todos os dias o que de bom eu recebi – afirma Mallmann, grato pela vida, bem como pelas oportunidades e desafios da jornada.

Conteúdo publicado na edição 61 da revista Gente que Faz:

 



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