Fany é fada!

A arte de emergir a beleza

“Você,

você mesma,

tanto quanto qualquer um no universo inteiro,

merece o seu Amor e a sua Afeição.”

(Buda)

 

Se em algum momento a vida real se aproxima de um conto de fadas moderno, é porque há Fany(s) Machado que erguem suas varinhas, ou melhor, pincéis mágicos. Uma maquiagem bem-feita levanta corpo e alma. Tem o condão de despertar até as protagonistas mais adormecidas. Quem, ao se ver toda produzida, nunca pensou: “Espelho, espelho meu, existe alguém mais poderosa do que eu?”.

Ela própria é uma ode à motivação. Recriou-se em seus talentos. Hoje, exalta o que há de melhor em nós mesmas e até mesmo desconhecíamos. Seu jeito de ser leve, acessível, que deixa-nos tão à vontade, faz contraponto com a avalanche que provoca de bem estar na alma de cada um.

Com sensibilidade e um olhar apurado, Fany Machado tem o dom de revelar os mais belos traços femininos através da maquiagem. Um carinho que sempre faz um bem danado à autoestima, mas que entra para outra dimensão nesses tempos de pandemia.

“É muito gratificante poder fazer esse bem para o outro, principalmente neste período em que as pessoas estão tão carentes de se verem bonitas. Algo que eu amo é a satisfação de ver o cliente diante do espelho. É nesse momento que ele se redescobre. Escuto tanta coisa boa, que isso se transforma na minha maior recompensa”, conta Fany.

No seu estúdio em Lajeado, e também nos cursos que ministra, ela compartilha que não existe segredo. O importante é saber fazer uma boa leitura do cliente. “Não existe uma fórmula mágica para maquiar, porque cada pele e cada rosto têm suas próprias características. Escuto muito a cliente, para compreender exatamente aquilo que ela deseja. Às vezes, a pessoa me mostra a foto de alguém que tem um super olho, mas ela própria tem olho pequeno. Então já sei: é essa região do rosto que vou realçar e iluminar”, explica Fany.

Ela, que fez seu nome como fotógrafa, tornou-se notável por sua capacidade de deixar os fotografados muito à vontade. Versátil, muitas vezes já produzia a make de suas clientes, com o ‘olho clínico’ no que gostaria de realçar.  Sua habilidade em produzir a make e trazer à tona a espontaneidade das pessoas, associada à sua perspicácia para registrar a melhor cena, formaram uma clientela cativa. Então, houve o tempo em que ela se reinventou e direcionou sua energia para a maquiagem.

“Muitas pessoas me procuram hoje lembrando de ensaios que fizemos há mais de 20 anos. E não é só a foto em sim, é um todo. Guardam uma memória afetiva muito bonita daquele momento”, observa a profissional.

Foi depois de publicar alguns registros de makes de clientes no seu Instagram no Dia das Mães, e receber depoimentos como este, que ela percebeu a oportunidade de retomar a carreira. Em plena pandemia, ela recrutou um séquito de mulheres que com ela puderam ter instantes de fazer as pazes com a alma, com o próprio bem estar, resgatando auto-estima, inclusive.  Depois da make, com um iPhone na mão e seu olhar treinado, a fotógrafa está on de novo – e com a agenda cheia.

“Sempre tive uma relação de amor com a fotografia. Não tinha a pretensão de voltar, foi algo que aconteceu por acaso. Mas estou muito feliz, como nunca estive”, revela Fany. Nossa versão fada-madrinha, só aponta sua vara de condão para o duo make-fotos .  Maquia e fotografa meninas, adolescentes, avós, mãe e filha, irmãs, três, quatro gerações de mulheres juntas.  Uma ação prescinde da outra. Agora já prepara um espaço em sua própria residência, no sítio de sua família, para resultados ‘boudoir’, mais intimistas, que com certeza renderá mais um novo capítulo no talento mutante de nossa fada Fany.

Para muitas mulheres o cuidado consigo mesma vem recheado de culpa ou de uma sensação de que ao cuidar de si está “traindo” o/a outro/a.   Os consultórios sabem de que falamos de momentos de autoabandono com uma só consequência:  desvitalizadas!

Nós mulheres, na tarefa que nos foi incumbida de cuidar e servir sempre ao outro, muitas vezes somos verdadeiras megeras conosco, chicoteando-nos com autocrítica, autosabotagem e falta de compaixão com nós mesmas. E se já estamos conscientes do chicote, ainda nos culpamos por nos culpar.

Há uma grande desconexão com os próprios desejos e necessidades e desse berço brota a falta de reconhecimento dos próprios limites, necessários ao equilíbrio entre o que damos ao outro e o que damos a nós mesmas.

Dar e receber autoestima é quase uma oração ao bem-estar, um autorretrato com as belezas da alma.

 



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