Encantamento de estrela
Publicado em 13 de novembro de 2017Especialista em reabilitação oral e estética, Gustavo Caetano explica como se dá a arte de moldar um sorriso de cinema de forma cada vez mais rápida e precisa
Juliana Paes tem o sorriso mais pedido dos últimos meses no consultório do Dr. Gustavo Caetano, em Porto Alegre. Especialista em reabilitação oral e estética, o odontologista explica que, sim, é possível se ter um parâmetro de sorriso ideal, mas cada um conta com sua própria estrutura facial, seu próprio jeito de sorrir – e isso é o que é preciso levar em conta quanto se quer renovar os dentes para torna-los mais bonitos e atraentes. Melhor: com o auxílio luxuoso da tecnologia, hoje em dia o paciente já pode ver e sentir como ficarão seus dentes, fazendo um verdadeiro test drive de seu futuro novo sorriso.
Com o auxílio da tecnologia, programas de computador como o Digital Smile Design (DSD) e moldes cada vez mais avançados e perfeitos, o dono da nova beleza percebe o resultado final que, depois de aprovado, será emoldurado no material final. “Se você faz uma imagem do paciente antes e depois, com o projeto em boca e, na sequência, com o sorriso final, não vai perceber a diferença”, garante Gustavo Caetano. Nesse test drive, o paciente pode verificar se o resultado está de acordo com o que imaginava e é possível fazer os ajustes necessários para que o resultado seja perfeito do ponto de vista de saúde, estética e desejo do paciente. “Podemos avaliar com precisão, por exemplo, a espessura da lâmina, para que ela encubra mais ou menos o dente original, deixando-o mais branco. São detalhes que o projeto possibilita que sejam alterados antes do resultado final.”
De posse do projeto aprovado, o dentista pode enviá-lo a um laboratório, que produzirá moldes de gesso futuramente adaptados conforme as orientações do dentista. Mas há a possibilidade de se fazer tudo on-line, de forma virtual. Fotos são tiradas e, de acordo com as imagens, o novo sorriso é desenhado no computador, com programas específicos, como o DSD. “Aí são incorporadas as medidas reais do paciente, como a dimensão entre os dois dentes centrais, por exemplo.” A régua do programa avalia as medidas e é calibrada conforme o rosto de cada um, incluindo conceitos como a linha bipupilar; o plano oclusal; a disposição do lábio superior, que determina até onde vai a gengiva; a curvatura do lábio inferior, que avalia a posição dos dentes lateralmente, indicando o volume ideal que dará a incisão da luz, entre outros detalhes. Uma arte matemática que revela o sorriso ideal de cada um.
Vale lembrar que dentes como os da atriz Juliana Paes são considerados bonitos porque preenchem determinados conceitos estéticos, como volume nos dentes e luz refletida. Mas o desenho de cada rosto é que vai guiar a modulação do novo sorriso – e garantir a beleza intransferível. Também é preciso considerar que, antes de adquirir um sorriso de cinema, a saúde dos dentes deve estar em dia. “O tratamento estético, hoje, é feito de forma muito rápida, em praticamente quatro consultas entre o projeto e a entrega. Contudo, para que isso ocorra, o paciente deve estar 100% saudável. Se isso não for possível, é preciso promover obturações, restaurações e tratamentos tanto quanto forem necessários.” Portanto, para um sorriso de cinema, é preciso cuidar diariamente dos dentes, promovendo sua correta profilaxia, e procurar regularmente o dentista, evitando que problemas mais graves se instalem e prejudiquem não só a estética, mas a saúde dos dentes. Aí, sim, a arte do sorriso perfeito acontece.